“PRECISO SER ÚTIL” pensamos em nosso íntimo, ouvindo nossa voz e a dos outros. Produzir, desenvolver, cumprir, resolver… perdendo gradualmente o direito de apenas existir, sem compromisso, sem metas. Não precisamos de mais verbo. E se tirássemos uma horinha do nosso dia para desfrutarmos de beleza em sua mais pura simplicidade? Uma hora de palavras inúteis, sabores inúteis, aromas inúteis, cenários inúteis. Em breve, teremos esta hora disponível para desfrutarmos com outras pessoas dispostas a se abrirem à autenticidade e ao descompromisso. Um microfone aberto para recitarmos palavras bonitas, escritas ou não por nós. Uma plateia de desocupados, tomando chá feito especialmente para este evento preguiçoso. E o preço desta galhofa? Não poderia ser diferente: nenhum.
Local e data: logo mais.